A Catedral de Sevilha, também conhecida como Catedral de Santa Maria da Sede, é a maior da Espanha, e o terceiro templo maior do mundo atrás do San Pedro do Vaticano no Vaticano e São Paulo em Londres.
A catedral foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO, no ano de 1987, integrado no sítio Catedral, Alcazar e Arquivo das Índias em Sevilha.
Segundo a tradição, a construção começou em 1401, embora não haja constância documental do começo dos trabalhos até 1433. Foi edificada no solar que ficou após a demolição da antiga Mesquita Alfama de Sevilha.
Em 2008, foi encontrado o plano mais antigo que se conhece da Catedral de Sevilha no Mosteiro de Bidaurreta de Oñate (Guipúscoa), o qual foi realizado cerca de 1490. Este plano, uma vez estudado, contribuíu com importantes dados sobre a construção do edifício.
Um dos seus primeiros mestres-de-obras foi Maese Carlin (Charles Galter), procedente da Normandia (França), que trabalhara previamente em outras grandes catedrais góticas europeias e poderia ter chegado à Espanha fugindo da Guerra dos Cem Anos. Em 10 de outubro de 1506 foi colocada a pedra postreira na parte mais alta do zimbório, com o que simbolicamente a catedral ficava finalizada, embora na realidade continuassem os trabalhos ininterrompidamente por séculos, tanto para a decoração interior, como para acrescentar novas dependências ou consolidar e restaurar os estragos do passar do tempo, ou circunstâncias extraordinárias, como o terremoto de Lisboa de 1755 que apenas produziu danos menores apesar da sua intensidade. Nestas obras intervieram os arquitetos Diego de Riaño, Martín de Gainza e Assénsio de Maeda. Também nesta etapa Hernán Ruiz edificou o último corpo da Giralda. A catedral e as suas dependências ficaram terminadas em 1593.
Túmulo de Cristóvão Colombo |
O Cabido Metropolitano mantém a liturgia diária e a celebração das festividades do Corpus Christi, a Imaculada e a Virgem dos Reis. Neste templo encontra-se o corpo do famoso navegante Cristóvão Colombo e o do rei Fernando III de Castela (1199-1252), canonizado em 1671 como São Fernando, sendo papa Clemente X.
A última obra de importância realizada aconteceu em 2008 e consistiu na substituição de 576 silhares que moldavam um dos grandiosos pilares que sustentam o templo, por novos blocos de pedra de características similares mas com maior resistência. Este trabalho foi possível graças ao emprego de novos sistemas tecnológicos que demonstraram que o edifício sofria diariamente umas oscilações de 2 cm como consequência da dilatação dos seus materiais.
Sepultados na Catedral
Cristóvão Colombo
Fernando Colombo
Fernando III de Leão e Castela
Beatriz da Suábia
Afonso X de Leão e Castela
Pedro I de Castela