sábado, 30 de junho de 2012

Peloponeso

O Peloponeso (Πελοπόννησος ) é uma extensa península no sul da Grécia, separada do continente pelo Istmo de Corinto.

Etimologicamente, o seu nome deriva do antigo herói grego Pélope, filho de Tântalo e antepassado dos Atridas, o qual teria dominado toda a região, e da palavra grega que designa ilha, donde teríamos o nome Ilha de Pélops. Note-se, por exemplo, a presença deste último elemento numa outra designação geográfica do país – as doze ilhas que constituem o arquipélago do Dodecaneso, palavra grega que significa precisamente doze ilhas.

Curiosamente, o Peloponeso só se tornou verdadeiramente uma ilha quando da abertura do Canal de Corinto, em 1893. Em 2004, o Peloponeso ganhou uma segunda ligação com a Grécia Continental, com a inauguração da ponte Rio-Antirio.

Foi do Peloponeso que houve nome a Guerra do Peloponeso, que opôs, na Antiguidade Clássica, Atenas, a potência marítima da Hélade, situada na Ática, a Esparta, a potência continental, que se achava no sul da península.

Nos tempos medievais, a península foi chamada Moreia, por se assemelhar vagamente a uma folha de amoreira.

Embora o termo "Peloponeso" seja frequentemente usado para se referir à totalidade da península, na divisão administrativa provincial grega, a periferia com esse nome inclui apenas uma parte da península, composta por cinco prefeituras, ou nomoi:

Arcádia
Argólida
Corinto
Lacónia
Messénia

Esta periferia tem a sua capital na cidade de Patras.

As restantes prefeituras do Peloponeso (Acaia e Élida), embora fazendo geograficamente parte da península, fazem parte da periferia da Grécia Ocidental.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Esparta

Esparta ou Lacedemônia foi uma localidade da Grécia Antiga, situada às margens do rio Eurotas, no sudeste da região do Peloponeso. Foi uma das mais notórias cidades-estado da Grécia Antiga; conquistou a vizinha Messénia cerca do ano 700 a.C. e, duzentos anos mais tarde, coligou-se a seus outros vizinhos, formando a Liga do Peloponeso. Na Guerra do Peloponeso, no século V a.C., Esparta derrotou Atenas e passou virtualmente a governar toda a Grécia, mas em 371 a.C. os outros estados revoltaram-se e Esparta foi derrubada, apesar de manter-se poderosa ainda durante mais duzentos anos.

Esparta encontra-se numa região de terras apropriadas para o cultivo da vinha e da oliveira. Na Antiguidade era uma cidade de caráter militarista e oligárquico, nunca tendo desenvolvido uma área urbana importante. O governo de Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades.

Em Esparta, os homens eram na sua maioria soldados e foram responsáveis pelo avanço das técnicas militares, melhorando e desenvolvendo um treino, organização e disciplina nunca vistos até então.

Relativamente ao poder, Atenas era a principal rival de Esparta e foi ela que liderou as cidades-estado gregas na luta contra os invasores persas, em 480 a.C..

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Macedônia

A Macedônia tem sua história vinculada aos povos que habitavam a região Grécia e Anatólia na Antiguidade. Segundo estudos arqueológicos, os antepassados dos macedónios se situam no começo da Idade do Bronze. A partir do ano 700 a.C., o povo denominado macedónio emigrou para o leste, a partir de sua terra natal às margens do rio Haliácmon. Com Amintas I, o reino se estendeu além do rio Áxio até à península de Calcídica. Egas foi a capital do reino até quase 400 a.C., quando o rei Arquelau I a transferiu para Pela. 

A Macedónia alcançou uma posição hegemônica dentro da Grécia durante o reinado de Filipe II, o Caolho (r. 359-336 a.C.). Alexandre III (O Grande), filho de Filipe e aluno do filósofo Aristóteles, levou os exércitos da Macedónia ao Egito, derrotou o Império Aquemênida e chegou até a Índia. 

Construído num curto período de onze anos, o Império Macedónico contribuiu com a difusão da cultura grega no Oriente. Alexandre fundou uma grande quantidade de cidades e promoveu a fusão da cultura grega com a dos povos conquistados, dando origem ao que se conhece por helenismo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Oráculo de Delfos

Ruínas de Delfos
Situado em Delfos, o Oráculo de Delfos era dedicado principalmente a Apolo e centrado num grande templo, ao qual vinham os antigos gregos para colocar questões aos deuses. Situado na Grécia, no que foi a antiga cidade chamada Delfos (que hoje já não existe), no sopé do monte Parnaso, nas encostas das montanhas da Fócida, a 700 m sobre o nível do mar e a 9,5 km de distância do golfo de Corinto.

Delfos era um recinto e um complexo de construções num terreno sagrado para os antigos gregos, onde se realizavam os Jogos Píticos e havia um templo consagrado ao deus Apolo, originalmente consagrado à Pítia. Neste templo, as sacerdotisas de Apolo (Pitonisa) faziam profecias em transes. As respostas e profecias ali obtidas eram consideradas verdades absolutas. Hoje, suspeita-se que os transes e visões das sacerdotisas eram provocados por gases emitidos por uma fenda subterrânea no local, o que torna interessante a análise. Delfos foi uma invenção da antiguidade.

Das rochas da montanha circundante brotam várias nascentes que formam fontes. Uma das fontes mais conhecidas desde tempos muito antigos era a fonte de Castália, rodeada de um bosque de loureiros consagrado ao deus Apolo. A lenda e a mitologia contam que no monte Parnaso e próximo desta fonte se reuniam algumas divindades, deusas menores do canto e da poesia, chamadas musas, e as ninfas das fontes, chamadas náiades. Nestas reuniões Apolo tocava a lira e as divindades cantavam. Conta-se que o oráculo de Delfos ganhou tamanho significado mágico após o deus Apolo matar a serpente Píton neste local, daí que se deriva o nome das sacerdotisas (pitonisas).

O Sítio Arqueológico de Delfos encontra-se classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O oráculo de Delfos também é o oráculo em que o herói mitológico Hércules(Heracles) foi para saber o seu destino.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pompéia

Pompeia foi outrora uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Ela se manteve oculta por 1600 anos, até ser reencontrada por acaso em 1748. Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo, moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.

Considerada patrimônio mundial pela UNESCO, atualmente Pompeia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, com aproximadamente 2,500,000 visitantes por ano.

História 

As escavações arqueológicas estenderam-se ao nível da rua quando do evento vulcânico de 79 d.C.; escavações aprofundadas em partes mais antigas de Pompeia e amostras de solo de perfurações em locais vizinhos expuseram camadas de um sedimento misto que sugere que a cidade fora atingida por eventos vulcânicos e sísmicos em outras ocasiões. Três placas de sedimento foram detectadas na cobertura de lava que repousava sobre a cidade e, misturado ao sedimento, arqueologistas encontraram amostras de osso animal, cacos de cerâmica e plantas. Utilizando o método de datação por carbono, foi descoberto que a camada mais antiga pertencia aos séculos VIII-VI a.C., data aproximada da fundação da cidade. As outras duas camadas separam-se das demais por camadas de solo trabalhado ou pavimento romano, constituídas por volta dos séculos IV e II a.C. Especula-se que as camadas de sedimento misto tenham sido criadas por imensos deslizamentos, provocados provavelmente por chuva constante.

Erupção do Vesúvio

Por volta do século I d.C., Pompeia era uma das várias cidades localizadas no entorno do Vesúvio. O local tinha uma população expressiva, que se mantinha próspera graças à renomada terra fértil da região. Muitas das localidades vizinhas a Pompeia, como Herculano, também sofreram danos e destruição severa com a erupção de 79.

Um estudo vulcanológico multidisciplinar e bio-antropológico das consequências e vítimas da erupção, aliado à simulações e experimentos numéricos, indicam que no Vesúvio e nas cidades circunvizinhas, o calor foi a principal causa de morte, no que anteriormente se supunha ser devido às cinzas e sufocação. Os resultados do estudo demonstram que a exposição ao calor de pelo menos 250 °C a uma distância de 10 quilômetros da erupção foi suficiente para causar morte instantânea, mesmo daqueles abrigados em construções.

A população e construções de Pompeia foram cobertos por doze diferentes camadas de piroclasto, que caiu durante seis horas e totalizou 25 metros de profundidade. Plínio, o Jovem forneceu um relato de primeira-mão da erupção do Vesúvio de sua posição em Miseno, do outro lado do golfo de Nápoles, numa versão escrita 25 anos após o evento. A experiência provavelmente ficou gravada em sua memória devido ao trauma da ocasião e também pela perda de seu tio, Plínio, o Velho, com o qual ele tinha uma relação próxima. Seu tio morreu enquanto tentava resgatar vítimas isoladas; como almirante da armada, ele havia ordenado que os navios da Marinha Imperial atracados em Miseno atravessassem o golfo para auxiliar nas tentativas de evacuação. Os vulcanologistas reconheceriam mais tarde a importância dos relatos de Plínio, o Jovem ao definir situações semelhantes às da erupção do Vesúvio como "plinianas".

A erupção foi documentada por historiadores contemporâneos e, em geral considera-se, a partir do texto de Plínio, que tenha começado em 24 de agosto de 79. As escavações arqueológicas, no entanto, sugerem que a cidade foi dizimada aproximadamente dois meses depois. Isto é confirmado por outra versão do texto, que estabelece a data da erupção como 23 de novembro. As pessoas sepultadas nas cinzas parecem vestir trajes mais quentes do que as roupas de verão que poderiam estar vestindo em agosto. As frutas frescas e vegetais nas lojas são típicos de outubro, enquanto que as frutas de verão típicas de agosto já estavam sendo vendidas de forma seca ou em conserva. As jarras de fermentação de vinho estavam seladas, e isto costumava ocorrer por volta do final de outubro. Entre as moedas encontradas na bolsa de uma mulher, estava uma que trazia uma homenagem ao décimo-quinto ano do imperador no poder, concluindo-se daí que ela só poderia ter sido cunhada na segunda semana de setembro. Até hoje, não há uma teoria definitiva sobre a razão de uma discrepância tão grande entre as datas.

Redescoberta

Depois que as grossas camadas de cinzas cobriram Pompeia e Herculano, estas cidades foram abandonadas e seus nomes e localizações eventualmente esquecidos. A primeira vez em que parte delas foi redescoberta foi em 1599, quando a escavação de um canal subterrâneo para desviar o curso do rio Sarno esbarrou acidentalmente em muros antigos cobertos de pinturas e inscrições. O arquiteto Domenico Fontana foi então chamado, e ele escavou alguns outros afrescos antes de mandar que tudo fosse coberto novamente. Tal procedimento foi visto posteriormente tanto como um ato de preservação do sítio para gerações posteriores quanto um ato de censura, considerando-se o conteúdo sexual das pinturas e o clima moralista e classicista da contra-reforma na época.

Herculano foi apropriadamente redescoberta em 1738 por operários que escavavam as fundações do palácio de verão do Rei de Nápoles, Carlos III. Pompeia foi redescoberta como resultado de escavações intencionais realizadas em 1748 pelo engenheiro militar espanhol Rocque Joaquin de Alcubierre. As duas cidades passaram então a ser exploradas, revelando muitas construções e pinturas intactas. Carlos III demonstrou bastante interesse nas descobertas, mesmo após se tornar rei da Espanha, pois a exibição das antiguidades reforçava o poder político e cultural de Nápoles.10

As primeiras escavações profissionais foram supervisionadas por Karl Weber. Em seguida foi a vez do engenheiro militar Francisco la Vega, que em 1804 foi sucedido por seu irmão Pietro. Em 1860, as escavações foram assumidas por Giuseppe Fiorelli. No começo da exploração, descobriu-se que espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas continham restos humanos. Foi Fiorelli que percebeu que aqueles eram espaços deixados por corpos decompostos, desenvolvendo então uma técnica de injetar gesso neles para recriar perfeitamente o formato das vítimas do Vesúvio. O resultado foi uma série de formas lúgubres e extremamente fiéis dos habitantes de Pompeia incapazes de escapar, preservados em seu último instante de vida, alguns com uma expressão de terror claramente visível. Esta técnica é utilizada até hoje, mas com resina no lugar do gesso, por ser mais durável e não destruir os ossos, o que permite análises mais aprofundadas.

Em 1819, quando o rei Francisco I das Duas Sicílias, acompanhado de sua esposa e filha, visitou uma exposição sobre Pompeia no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, ficou tão constrangido com as obras de arte eróticas que decidiu encerrá-las em um gabinete secreto, acessível apenas a "pessoas maduras e de moral respeitável". Aberta, fechada, reaberta novamente e por fim lacrada por quase 100 anos, a câmara foi tornada acessível novamente no final da década de 1960, e finalmente reaberta para visitação em 2000. Menores de idade, no entanto, só podem visitar o ex-gabinete secreto na presença de um responsável ou com autorização por escrito.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nápoles

Nápoles é uma comuna italiana do sul de Itália, da região da Campania, província de Nápoles. Nápoles é a terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão

Terra Natal da Pizza

É conhecida mundialmente pela sua história, sua música, seus encantos naturais e por ser a terra natal da pizza. O centro histórico de Nápoles é Patrimônio Mundial da UNESCO.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sicília

A Sicília (em italiano e siciliano Sicilia) é uma região autônoma com estatuto especial da Itália meridional com 25 710 km² e 5,1 milhões de habitantes, cuja capital é Palermo. É completamente circundada pelo mar Mediterrâneo, sendo sua maior ilha em extensão e população.

A Sicília é separada do continente e da Itália peninsular pelo estreito de Messina, de somente três quilômetros, onde se encontra, com seu magnífico porto natural, a cidade de Messina. O comune de Messina é a seu modo associada e ao comune de Reggio Calabria, na região adjacente, a única região com a qual limita-se, a Calábria, formando a seu modo uma área metropolitana integrada do Estreito.

A própria região e também as ilhas circundantes têm intensa atividade vulcânica. Os vulcões principais são: Etna, Stromboli e Vulcano.

O arquipélago onde se encontra a ilha de Malta é só geograficamente parte integrante da Sicília. Malta, por outro lado, esteve unida à Sicília (também politicamente) até 1798 quando foi ocupada (por cerca de dois anos) por Napoleão Bonaparte.


Siracusa 

É uma comuna italiana da região da Sicília, província de Siracusa, com cerca de 121 000 habitantes. Estende-se por uma área de 204 km², tendo uma densidade populacional de 593 hab/km². Faz fronteira com Avola, Canicattini Bagni, Floridia, Melilli, Noto, Palazzolo Acreide, Priolo Gargallo, Solarino.

Siracusa foi fundada por Árquias de Corinto, a comando do oráculo de Delfos. Árquias, um heráclida, havia causado um tumulto que levou ao assassinato de Acteão (filho de Melisso), e, como os coríntios não puniram os assassinos, Melisso se matou em protesto. Para debelar a cólera de Poseidon, Árquias foi para a Sicília e fundou Siracusa. A fundação da cidade foi em cerca de 734 a.C..

Foi cidade-Estado até ser conquistada pelos romanos em 212 a.C.. Arquimedes, o matemático e inventor grego, morreu no massacre que se seguiu à rendição da cidade.


Palermo 

É uma comuna italiana, capital da província de Palermo e da Região Siciliana, sendo a maior cidade da ilha da Sicília. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Monte Etna

O Etna é um vulcão ativo situado na parte oriental da Sicília (Itália), entre as províncias de Messina e Catânia. É o mais alto vulcão da Europa e um dos mais altos do mundo, atingindo aproximadamente 3340 baza metros de altitude, variando devido às frequentes erupções.

Além de ser o vulcão mais alto da Europa, o Etna é também a mais alta montanha da Itália ao sul dos Alpes. A extensão total da base do vulcão é de 1190 km², com uma circunferência de 140 km, o que faz do Etna o maior vulcão da Itália e da Europa, superando em quase três vezes o tamanho do Vesúvio.

É um dos vulcões mais ativos do mundo e está praticamente em constante erupção. Ocasionalmente, o Etna pode ser bastante destrutivo, mas, normalmente, as erupções não oferecem grande risco à população que vive nas localidades próximas. Os solos vulcânicos em redor propiciam bons campos para a agricultura, com vinhedos e hortas espalhados nas faldas da montanha e em toda planície de Catânia, a sul.

Devido à recente atividade vulcânica e ao facto de estar numa região densamente povoada, o Etna foi designado como um dos 16 Vulcões da Década pelas Nações Unidas.

Nomes e Lendas 

O Etna era conhecido na Roma Antiga como ÆTNA, um nome derivado provavelmente do grego antigo aitho ("queimar violentamente") ou do fenício attano. Os árabes chamavam a montanha Gibel Utlamat ("a montanha de fogo"), que mais tarde gerou a corruptela Mons Gibel (traduzindo ambos elementos, árabe e romano, tem-se "montanha montanha", dado que a repetição em língua siciliana denota grandeza). De facto, o nome do vulcão em siciliano é Mongibeddu. O Etna para além de ter um cone principal tem 700 cones secundários. 

As frequentes e por vezes dramáticas erupções fizeram da montanha um tema recorrente na mitologia clássica, traçando-se paralelos entre o vulcão e vários deuses e gigantes das lendas do mundo romano e grego. Éolo, o rei dos ventos, teria confinado os ventos em cavernas sob o Etna. O gigante Tifão foi preso sob o vulcão, de acordo com o poeta Ésquilo e foi a causa de suas erupções. Outro gigante, Encélado, revoltou-se contra os deuses e foi morto e sepultado sob o Etna.

Diz-se também que Vulcano (Hefesto no grego), o deus do fogo e da forja, tinha sua fundição sob o Etna e atraiu o deus de fogo Adrano para fora da montanha, enquanto os Ciclopes mantinham uma forja em que fabricavam raios para que Zeus os usasse como armas. Supõe-se que o submundo grego, Tártaro, encontrava-se abaixo do Etna.

Empédocles, um importante filósofo pré-socrático e homem público do quinto século a.C., teria encontrado a morte numa das crateras do vulcão Etna.

No mundo católico, acredita-se que o Etna entrou em erupção em respeito ao martírio de Santa Águeda no ano 251, fazendo com que os muçulmanos posteriormente a invocassem contra ameaças do fogo e relâmpagos.