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Henrique V, da Inglaterra. |
Embora inferiorizados em efetivo na proporção de dois para um, pelo menos, os ingleses assumiram uma forte posição defensiva num terreno estreito, com ambos os flancos ancorados em bosques. Lá, esperaram e acossaram os franceses com nuvens de flechas partidas de seus arcos compridos. Alucinados além de qualquer conduta racional, a linha principal de cavaleiros franceses atacou ainda debaixo de uma mortal chuva de flechas. Quando as duas linhas inimigas de infantaria pesada finalmente se encontraram, os franceses já estavam cansados, frustrados e eram em menor número que os ingleses. Houve um massacre.
Nesse ínterim, atrás das linhas inglesas, um bando de camponeses franceses fez uma sortida no acampamento de Henrique para saquear e roubar. Com o caos acontecendo atrás dele, Henrique ficou preocupado com os prisioneiros franceses sob sua guarda, que poderiam se rearmar e atacar sua retaguarda, de modo que ele ordenou que os matassem. Os nobres ingleses se recusaram a cometer um ato tão vil, de modo que o rei passou a ordem para seus arqueiros, que eram camponeses e tinham menos escrúpulos a respeito de violar as regras de cavalheirismo. Mais ou menos ao mesmo tempo, o exército francês fugia da linha de frente dos ingleses, dando a estes a vitória.
Completando mais um massacre da nobreza francesa, Henrique V pôde ditar os termo da paz. O rei francês Carlos VI, o Louco, concordou que Henrique V, da Inglaterra, fosse seu sucessor no trono da França, e, para selar o acordo, o rei inglês casou-se com a filha de Carlos, Catarina. Infelizmente Henrique morreu antes do rei Carlos, o que deixou o filho de Henrique V, Henrique VI, na época um bebê, como novo rei da França. O destino do tratado ficou então incerto.
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