Depois da queda da França, os japoneses tentaram se apoderar das colônias francesas da Indochina, que haviam ficado órfãs. Os americanos tentaram ficar de fora da guerra, mas foram apertando os parafusos econômicos para fazer o Japão recuar. Primeiro os americanos proibiram os navios japoneses de trafegarem pelo Canal do Panamá, essa medida seguida por um embago do petróleo e do aço, que ameaçou paralisar a máquina japonesa. A única solução que os planejadores em Tóquio puderam enxergar foi arrebatar as Índias Orientais, ricas em petróleo, das mãos da Grã-Bretanha e da Holanda, dois países que estavam ocupados combatendo os nazistas. Em 1941, o Japão deslocou tropas, aviões e navios e guerra para a Indochina francesa.
Ataque à Pearl Harbor
Naquele momento estava óbvio para todo mundo que o Japão estava se preparando para avançar pelos arquipélagos do Sudeste Asiático, mas, quando o ataque finalmente veio, em dezembro, o Sapão surpreendeu todo mundo e lançou seus aviões por sobre metade do oceano Pacífico para esmagar a frota americana com um ataque avassalador sobre a base de Pearl Harbor, no Havaí. Nos diversos meses que se seguiram, as esquadras e as tropas japonesas conquistaram os arquipélagos, ricos em recursos, originalmente possuídos pelos holandeses, britânicos e americanos.
Rendição dos Britânicos (Hong Kong) e dos Americanos (Filipinas)
Para surpresa geral, a guarnição britânica de 85 mi homens sediada em Hong Kong rendeu-se quase imediatamente, a maior derrota britânica de toda a história. A tropa era formada principalmente de indianos sob o comando de oficiais britânicos. A conquista foi seguida de vários meses de ausência de governo, em que os japoneses massacraram talvez 25 mil chineses habitantes da cidade.
Também foi uma surpresa que os 125 mil americanos que guarneciam as Filipinas, a maioria da tropa formada de filipinos, aguentou mais tempo do que se esperava. No final, eles também se renderam, a maior derrota da história americana. Enraivecidos pela demora da conquista, os japoneses forçaram os prisioneiros a marchar para a península de Bataan, sem água ou descanso, fuzilando, baionetando ou espancando com paus até a morte qualquer um que cambaleasse. Milhares morreram.
Também foi uma surpresa que os 125 mil americanos que guarneciam as Filipinas, a maioria da tropa formada de filipinos, aguentou mais tempo do que se esperava. No final, eles também se renderam, a maior derrota da história americana. Enraivecidos pela demora da conquista, os japoneses forçaram os prisioneiros a marchar para a península de Bataan, sem água ou descanso, fuzilando, baionetando ou espancando com paus até a morte qualquer um que cambaleasse. Milhares morreram.
Controle das Índias Orientais
Tendo estabelecido o controle das Índias Orientais, os japoneses precisavam instalar um perímetro defensivo entre as pequenas ilhas do Pacífico central, e expulsar os últimos americanos de lá; entretanto, interceptando e decodificando as transmissões radiofônicas inimigas, os americanos souberam dos alvos e das datas da ofensiva japonesa contra a ilha de Midway. Aviões de reconhecimento e radares confirmaram a aproximação da frota japonesa, que foi então atacada pelos americanos em pleno mar aberto, com onda após onda de aviões baseados em porta-aviões. Os japoneses retaliaram da mesma forma, mas a sorte e o planejamento estavam do lado dos americanos, que afundaram quatro porta-aviões inimigos, mais do que os japoneses podiam substituir com facilidade. A iniciativa da guerra no Pacífico passou para os Estados Unidos.
O Contra-Ataque dos Estados Unidos
Com as ações ofensivas japonesas no Pacífico bloqueadas pela derrota naval de Midway, os Estados Unidos se defrontaram com o problema de contra-atacar através do maior oceano do mundo. Uma etapa de cada vez era a única possibilidade. Em vez de conquistar cada ilha no oceano, os Estados Unidos desbordaram as grandes bases inimigas, cortaram suas rotas de suprimento e deixaram as guarnições passando fome. Então eles foram para cima das ilhas secundárias, que eram grandes o bastante para abrigar bases avançadas, mas pequenas demais para grandes concentrações de tropas japonesas.
Isso tornou a guerra mais intermitente do que aquela que se desenvolvia em outras partes, sobre áreas continentais. Primeiro os submarinos e os porta-aviões americanos isolavam uma ilha-alvo destruindo a frota japonesa local. Depois os porta-aviões e outros navios de guerra enfraqueciam a guarnição com reides aéreos e barragens de artilharia. Finalmente as forças terrestres assaltavam as praias e abriam caminho para o interior da ilha através das defesas japonesas. Depois de algumas semanas, antes mesmo que o último japonês na ilha tivesse sido caçado e morto, os americanos tinham construído bases aéreas no local e enviavam pesados bombardeiros para enfraquecer a próxima ilha-alvo na lista. Reuniam tropas frescas e suprimentos na ilha, e faziam tudo de novo, cada vez um passo mais próximo do Japão.
Os Kamikases
Até mesmo as guarnições menores inimigas constituíam alvos duros de conquistar, e cada assalto anfíbio custava milhares de vidas americanas e dezenas de milhares de vidas japonesas. O código de honra do Japão não permitia a rendição, de modo que, quando a situação ficava desesperadora, em vez de solicitar os termos da rendição, os soldados lançavam ataques suicidas contra as posições americanas, a fim de morrer gloriosamente na batalha. Essa recusa em se render estava tão profundamente enraizada na psique nacional que até mesmo os civis se suicidavam aos milhares, em vez de sofrerem a humilhação de serem capturados vivos. Até mesmo na década de 1970, foram encontrados alguns soldados japoneses teimosos, que haviam fugido para as florestas e se recusavam a se recusavam a se render.
Batalha em Manila
A única grande cidade destruída por combates de rua na guerra do Pacífico foi Manila, nas Filipinas. O general americano Douglas MacArthur queria que os japoneses a declarassem uma cidade aberta, o que significava que todas as defesas e ataques teriam lugar fora da cidade. Em vez de aceitarem esse acordo, os japoneses se entrincheiraram no centro da cidade. Enquanto MacArthur retardava as operações de erradicar o inimigo, a frustração japonesa se voltou contra os habitantes civis. Milhares de prisioneiros e civis foram mortos a golpes de baionetas, espancados, fuzilados ou amarrados dentro de prédios que eram então incendiados. Durante os meses de janeiro e fevereiro de 1945 quase 100 mil residentes de Manila foram massacrados. Quando os americanos atacaram, os japoneses lutaram até o último homem, levando com eles a cidade destruída.
Isso tornou a guerra mais intermitente do que aquela que se desenvolvia em outras partes, sobre áreas continentais. Primeiro os submarinos e os porta-aviões americanos isolavam uma ilha-alvo destruindo a frota japonesa local. Depois os porta-aviões e outros navios de guerra enfraqueciam a guarnição com reides aéreos e barragens de artilharia. Finalmente as forças terrestres assaltavam as praias e abriam caminho para o interior da ilha através das defesas japonesas. Depois de algumas semanas, antes mesmo que o último japonês na ilha tivesse sido caçado e morto, os americanos tinham construído bases aéreas no local e enviavam pesados bombardeiros para enfraquecer a próxima ilha-alvo na lista. Reuniam tropas frescas e suprimentos na ilha, e faziam tudo de novo, cada vez um passo mais próximo do Japão.
Os Kamikases
Até mesmo as guarnições menores inimigas constituíam alvos duros de conquistar, e cada assalto anfíbio custava milhares de vidas americanas e dezenas de milhares de vidas japonesas. O código de honra do Japão não permitia a rendição, de modo que, quando a situação ficava desesperadora, em vez de solicitar os termos da rendição, os soldados lançavam ataques suicidas contra as posições americanas, a fim de morrer gloriosamente na batalha. Essa recusa em se render estava tão profundamente enraizada na psique nacional que até mesmo os civis se suicidavam aos milhares, em vez de sofrerem a humilhação de serem capturados vivos. Até mesmo na década de 1970, foram encontrados alguns soldados japoneses teimosos, que haviam fugido para as florestas e se recusavam a se recusavam a se render.
Batalha em Manila
A única grande cidade destruída por combates de rua na guerra do Pacífico foi Manila, nas Filipinas. O general americano Douglas MacArthur queria que os japoneses a declarassem uma cidade aberta, o que significava que todas as defesas e ataques teriam lugar fora da cidade. Em vez de aceitarem esse acordo, os japoneses se entrincheiraram no centro da cidade. Enquanto MacArthur retardava as operações de erradicar o inimigo, a frustração japonesa se voltou contra os habitantes civis. Milhares de prisioneiros e civis foram mortos a golpes de baionetas, espancados, fuzilados ou amarrados dentro de prédios que eram então incendiados. Durante os meses de janeiro e fevereiro de 1945 quase 100 mil residentes de Manila foram massacrados. Quando os americanos atacaram, os japoneses lutaram até o último homem, levando com eles a cidade destruída.
Batalha de Okinawa
Na primavera de 1945, a batalha pela ilha de Okinawa, a última etapa antes do próprio território do Japão, ficou sendo a mais sangrenta batalha da Segunda Guerra Mundial fora da frente soviética. Quando tudo terminou, os americanos haviam perdido 12 mil de seus próprios soldados, e contaram os corpos de 110 mil japoneses. Os últimos 20 mil soldados japoneses retirara-se para cavernas, apenas para ficarem encurralados ali pelos explosivos americanos. Tem se calculado que cerca de 160 mil civis, um terço da população da ilha, morreu no fogo cruzado, cometeu suicídio em massa ou, no caso nos menos fanáticos, foi forçado ao suicídio. Okinawa tornou-se lendária pelo grande número e variedade de suicídios de japoneses.
A guerra vinha eliminando pilotos japoneses tão rápido que suas substituições não podia incluir o treinamento em sutis habilidades do combate aéreo e bombardeios com precisão, de modo que eles se voltaram para os ataques suicidas diretos contra navios americanos. Pilotos kamikases lançavam seus aviões carregados de explosivos contra as naves dos Estados Unidos. A ferocidade da defesa japonesa levou os planejadores de guerra americanos a reconsiderar a hipótese de invadir as ilhas propriamente ditas do país, em vez de tentar bombardeá-las até a rendição.
Bomba Atômica
Desde o início da guerra, físicos de todo o mundo vinham comunicando para seus governos que a fissão de átomos radioativos libertaria uma gigantesca descarga de energia, que poderia ser usada para obliterar exércitos inteiros simplesmente ligando um comutador, de modo que Deus nos ajude se o inimigo chegar lá primeiro. Programas de pesquisa secretos foram organizados na Alemanha, nos Estados Unidos, na Rússia e no Japão para explorar esse potencial. Como a mais importante potência industrial do mundo, os Estados Unidos foram os primeiros a resolver os problemas técnicos do empreendimento. No dia 6 de agosto de 1945, um único avião deixou cair uma bomba atômica sobre o Japão, e a cidade de Hiroshima foi obliterada, levando consigo 120 mil de seus habitantes. Três dias mais tarde, um outro ataque nuclear destruiu Nagasaki e 49 mil de seus habitantes.
De qualquer maneira, como a guerra estava quase terminando, e as bombas foram usadas contra cidades, e não contra exércitos ou frotas de navios, surgiu uma discussão acalorada se esses ataques teriam sido necessários; entretanto, dois outros fatos se destaca. Os japoneses pararam de hesitar e se renderam incondicionalmente poucos dias depois do bombardeio de Nagasaki; desde então, as nações com armas nucleares têm evitado se engajar em grandes guerras umas contra outras.
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