Aliados (Extremo Oriente)
Outra força expedicionária constituída de franceses, britânicos e americanos ocupou o porto de Vladivostok, no oceano Pacífico, e a zona do interior próxima, da Sibéria. As primeiras unidade de engenheiros haviam chegado durante a Primeira Guerra Mundial para ajudar na operação da ferrovia transiberiana, e mais técnicos chegaram depois. Setenta mil soldados japoneses também foram ajudar. O Japão vinha tentando conquistar o litoral do Pacífico durante a primeira metade do século XX. Já havia se apoderado da Coreia de de Taiwan, e logo invadiram a China. Nesse ínterim, eles se aproveitaram do caos para invadir a Sibéria. Finalmente tiveram de abandonar essa cabeça de ponte em 1922, um ano depois de os outros Aliados terem se retirado.
Komuch (Sudeste)
Durante algum tempo, a cidade de Samara foi sede de um governo socialista chamado Komuch, que é, de forma condensada, a palavra russa para "comitê de alguma coisa" que começa com uch. O Komuch reuniu um número apreciável de refugiados do Parlamento de Petrogrado e então se intitulou o governo legítimo de toda a Rússia. Embora dominasse quase toda a bacia do rio Volga, o órgão era moderado demais para incendiar o apoio das massas. Depois de os bolcheviques eliminaram esse governo em Samara, o Governo Provisório da Sibéria Autônoma, em Omsk, acolheu os remanescentes que se retiraram.
Turquestão (extremo sudeste)
As terras da Ásia central do Império Russo tiveram sua própria gerra civil durante alguns meses no final de 1917 e início de 1918, quando nacionalistas muçulmanos e comunistas disputaram que rumo a nação tomaria para fugir do passado imperial russo. Quando os Vermelhos surgiram vitoriosos da contenda, os Brancos e as forças aliadas atacaram a partir do Irã, sem sucesso. Um Estado comunista independente foi estabelecido em Bukhara, até que foi absolvido de volta pela Rússia.
Negros (sul)
Como se a metafórica anarquia que despedaçava a Rússia não fosse bastante, uma nova facção tentou estabelecer uma sociedade verdadeiramente anarquista, um Estado sem Estado, de absoluta igualdade entre os camponeses do centro-leste da Ucrânia. Entre o outono de 1918 e o verão de 1919, o chamado Exército Negro, dos anarquistas, sob o comando de Nestor Makhno, separou seu Território Livre do restante da Ucrânia.
Forçados a escolher o lado, os Negros por fim decidiram pelos Vermelhos, contra os Brancos, mas assim que estes foram postos de lado, os Vermelhos se voltaram contra os Negros. Felizmente, os agentes anarquistas interceptaram as ordens secretas vindas de Moscou, e avisado com antecedência, Makhno fugiu para o Ocidente.
Verde (Sul)
Os camponeses ucranianos, aborrecidos tanto com os Brancos, dos quais faziam parte inúmeros antigos proprietários de terras, como com os Vermelhos, que estavam fuzilando padres e confiscando propriedades, formaram o Exército Verde, sob o comando de um cossaco chamado Nikifor Grigoriev. Depois de terem passado cerca de um ano combatendo tanto os Vermelhos quanto os Brancos, os Verdes foram empurrados para o território dos Negros. Os anarquistas capturaram Grigoriev, que foi executado pessoalmente pela esposa de Makhno.
Brancos (Sul)
Os generais Lavr Kornilov e Anton Denikin, os dois principais comandantes da frente russa, foram presos em agosto de 197 por conspirarem para tomar o poder em Petrogrado. Entretanto, depois que os bolcheviques assumiram o governo, os generais escaparam e fugiram para o sul da Rússia, a fim de organizar o Exército Branco. Quando Kornilov foi morto, em abril de 1918, Denikin assumiu o comando.
De maio a outubro de 1919, Denikin esteve na ofensiva, mas a vitóriaVermelha em Orel o fez recuar, deixando desertores por todo o caminho. Em março de 1920, os remanescentes de seu exército foram encurralados na Crimeia, de modo que, em abril, Denikin passou o comando de seu exército para Oyotr Wrangel e fugiu para a França. Finalmente, admitindo a derrota, Wrangel e os últimos Brancos se retiraram atabalhoadamente da Crimeia, em novembro de 1920, a bordo de navios franceses e britânicos.
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