sexta-feira, 29 de março de 2013

Conquista Normanda da Inglaterra

Conquista normanda da Inglaterra foi a invasão e ocupação do Reino da Inglaterra no século XI por um exército normando, bretão e francês liderado pelo duque Guilherme II da Normandia, mais tarde Guilherme, o Conquistador

A reivindicação de Guilherme ao trono inglês vinha de sua relação familiar com o rei anglo-saxão Eduardo, o Confessor (1042–1066), que não tinha filhos, e que pode ter encorajado suas esperanças ao trono. Eduardo morreu em janeiro de 1066 e foi sucedido pelo cunhado Haroldo Godwineson. O rei norueguês Haroldo III invadiu o norte da Inglaterra em setembro de 1066, saindo vitorioso na Batalha de Fulford, porém o rei inglês derrotou e matou o norueguês na Batalha de Stamford Bridge em 25 de setembro. 

Poucos dias depois, Guilherme desembarcou na Inglaterra. Haroldo II foi para o sul a fim de enfrentá-lo, deixando uma boa parte de seu exército no norte. Os exércitos de Haroldo e Guilherme se encontraram no dia 14 de outubro na Batalha de Hastings; as forças de Guilherme derrotaram as de Haroldo, que morreu na batalha.

Apesar de seus principais rivais terem sido mortos, Guilherme mesmo assim enfrentou rebeliões nos anos seguintes e apenas assegurou completamente o trono em 1072. As terras dos resistentes ingleses foram confiscadas; alguns membros da elite foram para o exílio. Para controlar seu novo reino, Guilherme entregou terras aos seus seguidores e construiu castelos para comandar pontos de importância militar. 

Outros efeitos da conquista incluíram a corte e o governo, a introdução da língua normanda como o idioma da nova elite e mudanças na composição das classes altas, já que Guilherme manteve o direito de diretamente entregar terras como feudos. Mudanças graduais afetaram as classes agrárias e a vida nos vilarejos: a principal mudança parece ter sido a abolição formal da escravidão, que pode ou não estar ligada à invasão. Houve poucas mudanças na estrutura do governo, já que os novos administradores normandos assumiram muitas formas de governo dos anglo-saxões.

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