Sátiros, na mitologia grega, era um ser da natureza com o corpo metade humano e metade de bode. Equivale ao fauno da mitologia romana. Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira e apesar de serem divinos, não eram imortais.

Viviam nos campos e bosques e tinham freqüentes relações sexuais com as ninfas (principalmente as Mênades, que a eles se juntavam no cortejo de Dionísio).
Já os faunos eram gênios dos bosques da mitologia latina, representados como bodes da cintura para baixo e humanos da cintura para cima, mas dotados de chifres de bodes. Eram considerados descendentes do deus Fauno e de sua esposa Fauna ou Bona Dea. O pinheiro e a oliveira selvagem lhes eram consagrados e eles presidiam aos trabalhos dos campos.
Faunos e sátiros tinham originalmente características bem diferentes, mas a arte romana e a arte clássica da Europa moderna trataram os dois termos como sinônimos e misturaram seus traços. Os sátiros tinham aspecto mais humanos, salvo pela cauda e orelhas de asno, mas eram lascivos e bêbados. Os faunos tinham aspectos mais animalescos, mas costumavam ter comportamento mais digno. Entretanto, podiam ser selvagens às vezes, especialmente quando embriagados. Nesse aspecto eles se assemelham aos sátiros que também seriam dominados pelo seu lado animal quando embriagados. Entre as ninfas, eles podem ser percebidos como homens (quando na forma humana) desengonçados e atrapalhados.
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