sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ares - Marte

Ares era o deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, conhecido também em Roma como Marte, filho de Zeus e Hera, de quem herdou o mal gênio da mãe e a força do pai. Pertence a geração dos grandes doze deuses do Olimpo. Ares era guerreiro, gostava muito de guerras, batalhas e brigas, era muito violento, sanguinário, pelo contrário de muitos ele só encontrava sua paz, em suas lutas e batalhas. Era ele quem governava a cidade de Esparta. Em suas lutas sua chegada era anunciada com gritos que causavam pânico nas pessoas.

Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o Fobos, que acompanhavam o pai nas batalhas. Também teve com ela o filho Eros que tinha o mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma delas, também teve a Harmonia e Anteros. Porém, Hefesto como marido de Afrodite descobriu sua traição, e soube que eles iam se encontrar em seu palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na cama ele colocou uma rede invisível e os prendeu, o Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a armadilha tinha funcionado e avisou a todos os deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a traição.

Afrodite e Ares então foram presos e depois de um longo tempo quando foram soltos, se separaram. Sempre foi um grande protetor de seus filhos e mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único deus que agia desta forma com proteção. Como deus Romano Ares também teve filhos com Réia que eram os gêmeos Remo e Rômulo.

Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares gostasse muitas das guerras e batalhas, não era invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua principal rival a deusa Atena que era a deusa das guerras estratégicas, ao contrário de Ares que gostava mesmo de sangue. Atena o derrotou muitas vezes. Ares em suas guerras usava capacete, lança, escudo e uma couraça, também usava uma carroça puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas narinas.

Os Gigantes Aloídas

Em um mito arcaico e obscuro relacionado na Ilíada pela deusa Dione a sua filha Afrodite, dois gigantes ctônicos, os Aloídas, chamados Oto e Efialtes, lançaram Ares em cadeias e puseram-no em um vaso de bronze, onde ele permaneceu durante treze meses, um ano lunar. "E teria sido o fim de Ares e o seu apetite da guerra, se a bela Eriboea, a madrasta dos jovens gigantes, não tivesse dito a Hermes o que eles tinham feito. Ares ficou gritando e uivando no vaso até que Hermes o resgatasse e Ártemis enganou os Aloídas fazendo um assassinar o outro.

Templo de Ossos Humanos

Cicno, filho de Ares, resolveu construir um templo em homenagem a seu pai usando caveiras e ossos de viajantes no lugar de tijolos. Certa vez, ao ver passar por ele ninguém menos que Hércules, ficou impressionado com a largura dos seus ossos e, sem desconfiar de quem se tratava, Cicno tentou se apossar dos seus ossos mas acabou sendo morto pelo herói. 

Seu pai, ao saber da notícia, resolveu se vingar da morte de seu filho travando uma luta com Hércules. Mas por pouco não seguiu o mesmo caminho que Cicno. Então, tomando uma atitude diferente, resolveu que homenagearia seu filho morto, ordenando que o sogro deste terminasse o templo que ele havia começado. Quando o templo ficou pronto, uma grande festa foi realizada - mas sem a presença de nenhum deus. Quando a festa já estava quase no fim, Hares e seus convidados foram surpreendidos com a fúria das águas do rio Amaro descendo do alto da montanha em direção ao templo, que o destruiu completamente. Este tinha sido convocado pelos deuses que não se agradaram daquele templo infame. 

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