quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Tibério

Tibério Cláudio Nero César (16 de novembro de 42 a.C. – 16 de março de 37 d.C.), foi imperador romano 18 de setembro de 14 até a sua morte, a 16 de março de 37. Era filho de Tibério Cláudio Nero e Lívia Drusa. Foi o segundo imperador de Roma pertencente à dinastia júlio-claudiana, sucedendo ao padrasto Augusto. Foi durante o seu reinado que, na província romana da Palestina, Jesus Cristo foi crucificado.

A sua família aparentou-se com a família imperial quando a sua mãe, com dezenove anos e grávida, se divorciou do seu pai e contraiu matrimônio com Otaviano (38 a.C.), o futuro imperador Augusto. Mais tarde, ele casou-se com a filha de Augusto, Júlia, a Velha. Foi adotado formalmente por Augusto a 26 de junho de 4 d.C., passando a fazer parte da gens Júlia. Após a adoção, foram-lhe concedidos poderes tribunícios por dez anos.

Ao longo da sua vida, Tibério viu desaparecer progressivamente todos os seus possíveis rivais na sucessão graças a uma série de oportunas mortes. Os descendentes de Augusto e Tibério continuariam a governar o império durante os próximos quarenta anos, até a morte de Nero.

Tibério converteu-se num dos maiores generais de Roma. Nas suas campanhas na Panônia, Ilírico, Récia e Germânia, Tibério assentou as bases daquilo que posteriormente se tornaria a fronteira norte do império. Contudo, Tibério chegou a ser recordado como um obscuro, recluído e sombrio governante, que realmente nunca quis ser imperador; Plínio, o Velho chamou-o de "tristissimus hominum" ("o mais triste dos homens"). Após a morte de seu filho, Júlio César Druso em 23, a qualidade do seu governo declinou e o seu reinado terminou em terror. Em 26 d.C., Tibério auto-exilou-se de Roma e deixou a administração nas mãos dos seus dois prefeitos pretorianos Lúcio Élio Sejano e Quinto Névio Cordo Sutório Macro. Tibério adotou o seu sobrinho-neto Calígula para que o sucedesse no trono.

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