Josef Vissarionovitch Stálin (Gori, 18 de dezembro de 1879 — Moscou, 5 de março de 1953), foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comitê Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder da União Soviética.
Começo da Sua História
Começo da Sua História
À primeira vista, Josef Stálin era um dos menos prováveis candidatos a se tornar líder da Russia soviética. Nascido na Geórgia, em 1879, sob o nome de Ioseb Dzhugashvili, ele só aprendeu russo mais tarde, na escola. Foi enviado a um seminário jesuíta, mas acabou expulso por motivos que permanecem como que misteriosos. Sobram especulações, mas nenhuma delas foi provada, de modo que vamos apenas dizer que ele foi expulso porque era Stálin.
Depois do seminário, ele fez todas as coisas que um rebelde ambicioso deveria fazer, como escrever e imprimir panfletos revolucionários, organizar greves, roubar bancos, ser preso, escapar da prisão e cumprir dois períodos de exílio na Sibéria. Em 1913, ele adotou o pseudônimo de Stálin, da palavra russa para “aço”, que foi uma melhoria do seu apelido de infância, Chopura, em russo, ou “Pocky”, das cicatrizes que a varíola deixara no seu rosto.
Primeira Guerra Mundial e a Guerra Civil Russa
Primeira Guerra Mundial e a Guerra Civil Russa
Ele ainda estava na Sibéria quando estourou a Primeira Guerra Mundial. Em 1917, o novo governo republicano da Russia perdoou todos os prisioneiros políticos do czar, e Stálin retornou à civilização. Pouco importante em 1917, ele foi abrindo caminho para cima durante a Guerra Civil Russa. Sua subserviência sicofântica fez com que ganhasse o apelido depreciativo de “Porta voz de Lênin”. O principal rival de Stálin nas gralhas de Lênin era o intelectual carismático e salvador Leon Trotsky.
Em 1922, Lênin alçou Stálin à condição de chefe do Partido Comunista porque ninguém queria o cargo. Na época uma função de menor importância, tediosa, mas que deu a Stálin, homem dos detalhes, a capacidade de expurgar do partido a relação de trotskistas e promover seus próprios partidários. Depois que os comunistas tomaram o poder na Rússia, o efetivo da organização cresceu. Os intelectuais urbanos que haviam formado a espinha dorsal do movimento durante a fase clandestina foram engolidos pelo influxo de membros que não eram tão bem versados nas sutilezas da teoria marxista. Esses novos membros se identificavam mais fortemente com o terra a terra Stálin do que com judeus urbanos como Trotsky.
Logo depois disso, Lênin viu-se enfraquecido devido a um derrame, o que deixou o governo nas mãos de bajuladores que discutiam sobre o que Lênin realmente queria. Como porta-voz de Lênin, Stálin controlava grande parte do diálogo do chefe com o mundo exterior; entretanto, quando Lênin finalmente morreu, em 1924, ele já não se dava tão bem com Stálin. Seu último testamento teria deserdado Stálin em favor de Trotsky, mas Stálin interceptou e destruiu o documento.
Durante os pouco anos seguintes, a União Soviética foi governada por um comitê, e não por um ditador. Stálin aliou-se a alguns radicais, num triunvirato governante que isolou Trotsky. Quando este foi completamente removido do governo, em 1925, Stálin se livrou de seus parceiros originais, e pegou dois moderados. O resultado dessas manobras foi que Trotsky foi exilado em 1929, e Stálin conquistou o poder supremo.
Vida Pessoal de Hitler
Vida Pessoal de Hitler
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Ekaterina, Primeira Esposa de Hitler. |
A primeira esposa de Stalin, Ekaterina Svanidze, morreu em 1907, apenas quatro anos após seu casamento. Eles tiveram um filho, Yakov Dzhugashvili, que atirou em si mesmo por causa do tratamento duro de Stalin sobre ele, mas sobreviveu. Depois disso, Stalin disse: "Não consegue sequer atirar direito". Yakov serviu no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial e foi capturado pelos alemães. Eles ofereceram trocá-lo pelo Marechal de Campo Friedrich Paulus, que havia se rendido depois da Batalha de Stalingrado, mas Stalin recusou a oferta. Depois, alega-se que Yakov morreu, em uma cerca elétrica no campo de concentração de Sachsenhausen, pelos guardas que vigiavam o campo, quando tentava escapar. Alguns dizem que cometeu suicídio, mas isso não foi provado. Yakov teve um filho, Yevgeny, que foi recentemente notável por defender o legado de seu avô em tribunais russos. Yevgeny é casado com uma mulher georgiana, tem dois filhos, e netos.
Sua segunda esposa foi Nadezhda Alliluyeva que morreu em 1932, oficialmente de doença. Ela pode ter cometido suicídio, atirando-se depois de uma briga com Stalin, deixando uma nota de suicídio que, segundo a sua filha era "em parte pessoal, em parte política". De acordo com Biografia A&E, há também uma crença entre alguns russos que Stalin assassinou sua esposa após a briga, o que aparentemente aconteceu em um jantar em que Stalin sarcasticamente acendeu cigarros pela mesa para ela. Alguns biógrafos dizem que isso eliminou os últimos vestígios de humanidade que o ditador tinha, e o transformou de um simples canalha num monstro.
Com ela, Stalin teve um filho, Vasily Dzhugashvili, e uma filha, Svetlana Alliluyeva. Vasili seguiu carreira militar na Força Aérea Soviética, morrendo em consequência do abuso de álcool em 1962, no entanto, isto ainda está em discussão. Distinguiu-se na Segunda Guerra Mundial como um hábil aviador. Svetlana deixou a URSS em 1967 e morreu em 2011 nos Estados Unidos.
A mãe de Stalin, cujo funeral ele não compareceu, morreu em 1937. Alega-se que Stalin guardava rancor de sua mãe por obrigá-lo a entrar no seminário.
A Liquidação dos Kulaks e a Fome na Ucrânia
Começando em 1929, Stálin tentou enquadrar a agricultura na linha da teoria comunista, abolindo as fazendas privadas e reunindo todos os camponeses em fazendas coletivas. Ali podiam compartilhar o uso de equipamentos modernos e eram forçados a vender as colheitas a preços determinados pelo governo. Os camponeses que resistiam eram fuzilados ou, mais provavelmente, deportados para lugares de climas inóspitos, onde trabalhavam em projetos estatais sem que ninguém soubesse.
Em vez de entregar seus animais, os camponeses os matavam e os comiam. Stálin retaliou contra qualquer desafio a suas ordens não entregando alimento às comunidades desobedientes. Racionou a comida das famílias de acordo com sua lealdade ao Estado. Camponeses prósperos, chamados kukaks, transformaram-se o bode expiatório universal de tudo o que saía errado na União Soviética. Não apenas era toda escassez de alimentos atribuída aos lucros dos kukaks, mas todo mundo sabia que os kukaks espalhavam doenças venéreas, tinham péssimos hábitos de higiene e exploravam o trabalho das outras pessoas. Famílias inteiras de kukaks foram erradicadas e despachadas para o exílio em lugares inóspitos. Maltratados, despojados e exaustos de suas longas jornadas, os cadáveres de kukaks se empilhavam nas estações ferroviárias rurais.
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Vítima do Holodomor numa rua da cidade ucraniana de Carcóvia. |
Tirando a Vida Cinco Anos de Cada Vez
Quando Stálin chegou ao poder pela primeira vez, a Rússia ainda funcionava sob a Nova Política Econômica de Lênin, que estava tratando de reconstruir a economia devastada pela guerra, permitindo um capitalismo em pequena escala. Isso não apenas aborrecia os comunistas linha-dura em um nível filosófico, mas também não ia claramente restaurar todo o poderia do país para a próxima guerra mundial.
"Nós estamos cinquenta a cem anos atrás dos países desenvolvidos", declarou Stálin em 1931. "Precisamos cobrir essa distância em dez anos. Ou fazemos isso ou eles irão nos esmagar."
Sob uma série de Planos Quinquenais, foram construídas enormes cidades industriais entre as regiões carboníferas da Ucrânia e no lado asiático dos montes Urais. Ferrovias e canais ligavam esses centros industriais e seus recursos vitais. Represas e reservatórios foram construídos em alguns dos maiores rios do mundo, para gerar energia e fornecer irrigação para as colheitas.
Campo de Trabalho Forçado
Para desenvolver esses projetos, Stálin expandiu as prisões políticas de Lênin numa rede de campos de trabalhos forçados, sob o título de "Administração do Campo Principal", ou, resumidamente, "gulag". Para lá eram enviados os marginais, arruaceiros, queixosos, dissidentes e outros perigosos inimigos do Estado, juntamente com membros de suas famílias, e qualquer um que estivesse do lado errado de alguém poderoso. A NKVD, ou polícia secreta, suspeitava de qualquer um que tivesse entrado em contato com ideias estrangeiras, fosse por ter viajado para o exterior, fosse por ter sido capturado pelos alemães durante a Guerra Mundial, ou até mesmo por colecionar selos. Um simples atraso para o trabalho, com frequência, poderia fazer com que alguém recebesse a pecha de sabotador e fosse levado preso. Se fosse necessário mais mão de obra, a NKVD prendia indivíduos aleatoriamente, para preencher suas rígidas quotas.
Na maior parte, esse "moedor de carne", como Solzhenitsyn chamou o sistema de repressão russa, não pretendia matar ou torturar as pessoas, mas sim reduzi-las à condição de gado, que só valia a penas alimentar enquanto ajudassem a aumentar os números de produção. Na maior parte, o horror dos guardas dos campos soviéticos não residia no seu sadismo, mas na sua indiferença pelo destino das pessoas.
O Grande Expurgo
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Sergei Kirov e Stalin em 1934. |
Stálin resolveu imediatamente que o assassino fazia parte de uma conspiração maior, e emitiu ordens para neutralizar qualquer um suspeito de ser um inimigo do povo. Todos os problemas da década anterior, como escassez, fome, acidentes e até mesmo desastres naturais, foram então atribuídos a sabotadores contra-revolucionários que queriam solapar a sociedade soviética. Trotsky foi considerado o pivô dessa conspiração, criando o caos deliberadamente, o qual abriria as portas para seu retorno ao país.
A paranoia desenfreada de Stálin tornou-se o princípio orientador de seu governo. O assassino foi acusado de estar de conluio com Trotsky e, então, fuzilado. Duas dezenas de cúmplices do assassino também foram fuzilados. Quase todos os perdedores na escalada anterior de Stálin para o poder, foram presos, espancados para confessar, levados a desfilar em julgamentos de fancaria e depois fuzilados.
Foi enviado um assassino para ir atrás de Trotsky no seu exílio mexicano. O ex-dirigente comunista foi levado a confiar no homem, e depois morto com um golpe de machado no crânio.
Stálin voltou também sua atenção para o exército, afastando 43 mil oficiais e executando três de cada cinco marechais, 15 de cada 16 comandantes de exército, sessenta de cada 67 comandantes de corpo de exército foi preso e fuzilado, mais do que o número de oficiais que morreriam na guerra mundial que se avizinhava.
A Grande Guerra Patriótica
Por volta de 1938, era óbvio que a Alemanha se preparava para uma guerra de conquista. A Primeira Guerra Mundial mostrara que eram necessárias pelo menos três potências para manter a Alemanha na linha, mas a França e a Grã-Bretanha não se dispunham a fazer acordos com a Rússia comunista, e os Estados Unidos não estavam interessados, de mono que Hitler fez o que queria, enquanto os franceses e ingleses assistiam impotentes.
Stálin levou em nível pessoal a desconsideração do Ocidente. Quando a França, a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Itália assinaram o Acordo de Munique, entregando a Tchecoslováquia sem nem mesmo consulta-lo, ele encarou aquilo como um sinal de que o Ocidente iria vende-lo num piscar de olhos. Precisava agir antes deles. No ano seguinte, a Alemanha e a União Soviética assinaram um acordo secreto partilhando a Europa Oriental entre elas. Duas semanas depois de Hitler ter invadido a Polônia, os soldados de Stálin avançaram e se apoderaram de metade do país, como seu quinhão do butim.
Em 1940, Stálin se apoderou de três repúblicas bálticas, Estônia, Letônia e Lituânia, e os soviéticos imediatamente prenderam qualquer um que pudesse trazer-lhes problemas. Quando Stálin tentou pressionar os finlandeses para que ajustassem sua fronteira comum, dando-lhe vantagens, eles recusaram, e o ditador mandou invadir o país. Os finlandeses aguentaram o peso todo da Rússia e até mesmo conseguiram montar uma bem-sucedida contraofensiva. Entretanto, no final, o simples peso dos soviéticos venceu a parada, e eles avançaram a fronteira algumas dezenas de quilômetros. Contudo, a Finlândia manteve sua independência, mas ficou com tanto ressentimento dos russos que se tornou a única democracia a apoiar Hitler na subsequente guerra mundial.
Traído Por Hitler
Traído Por Hitler
A invasão alemã da Rússia, em 21 de junho de 1941, pegou os soviéticos inteiramente desprevenidos. Em batalha após batalha, os exércitos russos foram sendo aniquilados. O próprio Stálin ficou muito deprimido, em choque, durante a primeira semana de guerra, abalado demais para até mesmo se dirigir à nação pelo rádio. Por fim, ele se recuperou e emitiu ordens não permitindo qualquer retirada ou rendição. As fábricas russas no caminho dos alemães foram apressadamente desmontadas e despachadas para o leste, além dos montes Urais, a fim de retomar a produção de material de guerra.
Por fim, o espaço infindável, os recursos e os efetivos russos fizeram virar a maré, e os alemães foram esmagados, mas o custo devastador. Homens e mulheres eram lançados contra as posições alemães com pouco treinamento, poucas armas e um mínimo de planejamento.
Stálin pressionou seu povo sem misericórdia. Os registros oficiais mostram que durante o decurso da guerra, 158 mil soldados soviéticos foram condenados a serem executados por covardia, deserção ou fraquezas semelhantes. Mais outros 442 mil transgressores foram forçados a servir em batalhões penais, aos quais eram atribuídas missões suicidas, tais como avançar sobre campos de minas à frente dos tanques, muito mais valiosos. O modo mais provável de sair de uma unidade penal era a morte ou por ferimento, mas alguns poucos recuperaram a liberdade por atos de especial heroísmo.
Destino dos Prisioneiros de Guerra Soviéticos
Assim que os soviéticos começaram a retomar seu território perdido, Stálin voltou sua atenção para as pessoas que haviam colaborado com os invasores. Na realidade, a colaboração não era condição necessária para levantar sua desconfiança. Bastava ter sobrevivido à ocupação alemã para ficar com a reputação manchada aos olhos do ditador. Que tipo de acordo elas haviam feito com os fascistas? Que ideias perigosas as haviam contaminado? Obviamente, mesmo que Stálin não pudesse matar toda pessoa poluída pelo contato com o inimigo, mas pelo menos algumas das nacionalidades menores podiam ser punidas como um exemplo para o restante.
Stálin punia qualquer elemento de seu povo que houvesse caído em mãos alemãs. Como parte de um acordo de tempo de guerra com os Aliados, todos os cidadãos soviéticos descobertos sob a custódia germânica, isto é, exilados, refugiados, prisioneiros de guerra e trabalhadores escravos, foram repatriados, quer quisessem ou não. Os Aliados ocidentais forçaram dezenas de milhares a voltarem na ponta dos fuzis para uma morte quase certa, especialmente aqueles que eram suspeitos de colaboração com os alemães, embora incontáveis trabalhadores e exilados inocentes houvessem sido apanhados na mesma rede, e também despachados. Talvez 1,5 milhão de prisioneiros de guerra soviéticos, tudo o que restou dos 5 milhões aprisionados pelos alemães, não foram bem recebidos na sua volta para casa. Em vez disso, foram enviados para o gulag para serem punidos por seu fracasso e purificados de suas perigosas ideias.
Sua Morte
No final de 1952, Stálin começou a vigiar seu círculo mais íntimo e imaginar como muitos deles estariam ativamente conspirando para a sua queda. Começou a manobrar visando limpar a casa, mas no dia 1 de março de 1953, antes que pudesse iniciar esse novo expurgo, ele teve um derrame. Enquanto jazia inerme no chão, seus auxiliares, aterrorizados, não ousaram bater à sua porta por um dia inteiro. Até mesmo depois de descobrirem o que acontecera e os médicos terem sido chamados, suspeitava-se de um truque e todos andavam agitadamente em torno da cama, temerosos de dizer alguma coisa que mais tarde poderia prejudicá-los. Felizmente, não era fingimento, e Stálin morreu no dia 5 de março.
Stálin pressionou seu povo sem misericórdia. Os registros oficiais mostram que durante o decurso da guerra, 158 mil soldados soviéticos foram condenados a serem executados por covardia, deserção ou fraquezas semelhantes. Mais outros 442 mil transgressores foram forçados a servir em batalhões penais, aos quais eram atribuídas missões suicidas, tais como avançar sobre campos de minas à frente dos tanques, muito mais valiosos. O modo mais provável de sair de uma unidade penal era a morte ou por ferimento, mas alguns poucos recuperaram a liberdade por atos de especial heroísmo.
Destino dos Prisioneiros de Guerra Soviéticos
Assim que os soviéticos começaram a retomar seu território perdido, Stálin voltou sua atenção para as pessoas que haviam colaborado com os invasores. Na realidade, a colaboração não era condição necessária para levantar sua desconfiança. Bastava ter sobrevivido à ocupação alemã para ficar com a reputação manchada aos olhos do ditador. Que tipo de acordo elas haviam feito com os fascistas? Que ideias perigosas as haviam contaminado? Obviamente, mesmo que Stálin não pudesse matar toda pessoa poluída pelo contato com o inimigo, mas pelo menos algumas das nacionalidades menores podiam ser punidas como um exemplo para o restante.
Stálin punia qualquer elemento de seu povo que houvesse caído em mãos alemãs. Como parte de um acordo de tempo de guerra com os Aliados, todos os cidadãos soviéticos descobertos sob a custódia germânica, isto é, exilados, refugiados, prisioneiros de guerra e trabalhadores escravos, foram repatriados, quer quisessem ou não. Os Aliados ocidentais forçaram dezenas de milhares a voltarem na ponta dos fuzis para uma morte quase certa, especialmente aqueles que eram suspeitos de colaboração com os alemães, embora incontáveis trabalhadores e exilados inocentes houvessem sido apanhados na mesma rede, e também despachados. Talvez 1,5 milhão de prisioneiros de guerra soviéticos, tudo o que restou dos 5 milhões aprisionados pelos alemães, não foram bem recebidos na sua volta para casa. Em vez disso, foram enviados para o gulag para serem punidos por seu fracasso e purificados de suas perigosas ideias.
Sua Morte
No final de 1952, Stálin começou a vigiar seu círculo mais íntimo e imaginar como muitos deles estariam ativamente conspirando para a sua queda. Começou a manobrar visando limpar a casa, mas no dia 1 de março de 1953, antes que pudesse iniciar esse novo expurgo, ele teve um derrame. Enquanto jazia inerme no chão, seus auxiliares, aterrorizados, não ousaram bater à sua porta por um dia inteiro. Até mesmo depois de descobrirem o que acontecera e os médicos terem sido chamados, suspeitava-se de um truque e todos andavam agitadamente em torno da cama, temerosos de dizer alguma coisa que mais tarde poderia prejudicá-los. Felizmente, não era fingimento, e Stálin morreu no dia 5 de março.
Quem é pior: Stálin ou Hitler?
O Ocidente geralmente considera Hitler pior do que Stálin porque a maldade de Hitler nos enoja mais, mas entranhas. Hitler também dá uma história de moralidade muito melhor: apelando para os medos e ódios das pessoas, ele fazia a multidão entrar num frenesi e tornou-se líder de uma democracia livre, que rapidamente torceu de acordo com seus próprios desejos. Enquanto tentava conquistar o mundo, ele cometeu atrocidades sem paralelo. Finalmente, Hitler quis em demasia e foi derrubado pelo ódio de um mundo unificado, numa fúria final apocalíptica. É uma narrativa mais satisfatória que as pessoas gostam de contar repetidas vezes.
Stálin, no entanto, é o mais típico dos tiranos da história. Ele espreitou nas sombras, manipulou seu caminho até o topo de uma autrocracia preexistente, consolidou o poder com brutalidade e expandiu seu império jogando espertamente em ambos os lados da cerca. Numa bela idade, já avançada, morreu na cama, sem ser punido, pranteado por uma nação que o adorava.
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