Quimera é uma figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo portanto, uma fera ou besta mitológica.
Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C., sempre exerceu atração sobre o imaginário popular. De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tifão.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão da Nemeia, que foram mortos por Hércules. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia bafejando fogo incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.
Sua aparência é descrita de forma diversa nas várias narrativas mitológicas ou nas artes plásticas. Por exemplo:
1. Cabeça e corpo de leão, com duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de serpente.
2. Cabeça e corpo de leão, com duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de dragão.
3. Duas cabeças ou até mesmo uma cabeça de leão e cabra, corpo de leão e cauda de serpente.
4. Cabeça de Leão, corpo de Cabra, rabo de serpente e solta fogo pelas narinas.
5. Cabeça de Leão, cabeça de cabra, cabeça de dragão, corpo de leão e cauda de serpente.
Após a Idade Média, com a expansão da ideia do dragão, a quimera perdeu espaço. Visivelmente claro na Igreja Católica de hoje, com São Jorge matando um dragão substituindo Belerofonte e a quimera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário